(...) ao descobrir este livro, senti-me imediatamente menos só... mais compreendida. confirmada. senti-me menos louca. por várias vezes, durante a leitura, chorei lágrimas de reconhecimento. senti-me legitimada e inspirada e consolada. senti-me reconhecida. neste livro, deus era como eu sempre o tinha pressentido: amava incondicionalmente, era consistente e não tinha expectativas. foi como chegar a casa.
Alanis Morissette (prefácio)
(...) Vocês são fascinantes e querem saber tudo. Ainda não desistiram de fazer perguntas. Alguns adultos são assim, mas muitos não são. Demasiados não são. Aderiram a uma religião, a uma filosofia ou a um partido político, ou aos três, e deixaram de fazer perguntas. Acham que já têm as respostas.
Não têm. As pessoas, hoje em dia, não agem como se tivessem quaisquer respostas que façam sentido. Mas a maior parte delas não está preparada para ouvir isto. Acho que tu estás. Isso não quer dizer que sejas melhor. Quer apenas dizer que és diferente. Diferente não é melhor; é apenas diferente. É importante que saibas a diferença.
Também é importante que saibas a diferença que tu podes fazer por seres diferente. Repara, vocês estão na fronteira. Estão na linha da frente. Mas têm de saber, tenho de vos dizer, que ser diferente só por ser diferente é fácil. Ser diferente para fazer diferença é algo muito distinto. É para aqueles que querem que as suas vidas tenham algum valor. Não aos olhos dos outros (vocês sabem que isso não é importante), mas aos seus próprios olhos.(...) |